6.4.07

Encontro Marcado

Dia 27 de fevereiro às 17:30 tinhamos um encontro marcado. Um compromisso inadiável, aguardado com muita ansiedade. Compromisso este que me possibilitaria conhecer uma pessoa já a tempos conhecida, rever quem nunca vimos, mas sempre estávamos em sua companhia, abraçar está pessoa que nunca abraçamos antes, mas que tinha contato físico pleno comigo, como única experiência de tato, conforto e calor.
Que dia importante este! Dia de conhecer o ser que você quis que existisse, fez de tudo para que isso se realizasse, cuidou, sentiu e sonhou com ele, mesmo sem saber sua fisionomia.
Desta vez, porém, este dia foi escolhido, planejado e aguardado. A contagem regressiva nos aproximava do nosso econtro. Os preparativos? Todos prontos. As malas no porta-malas do carro, todos os detalhes pensados e definidos por quem teve tempo e antecedência para tal.
Da primeira vez o encontro não foi marcado, aconteceu. Bolsa estourou, no meio do dia. Malas prontas? Nem lavadas as roupas estavam. Surpresa, medo e pressa marcaram a chegada do Theo.
Mas depois de tudo acabado, iniciou-se, nos dois casos, uma história de amor, cuidados e orgulho do sucesso das duas chegadas dos meus filhos nas nossas vidas!
No dia 27 ficamos resolvendo as últimas pendências, para passar o tempo sem com que percebamos. Última refeição às 11:00 da manhã, uma canja bem leve para evitar mal estar. Banho tomado, roupa escolhida, cabelo escovado, fomos para a materndade. Me internei às 15:00 e ficamos aguardando a hora certa. Fomos eu e o Róccio na frente. Theo estava na escolinha. Em seguida chegaram minha mãe, meu irmão e a namorada. Um pouco depois meu pai. O quarto se transformou em uma sala de espera. Fizemos as últimas imagens do barrigão. Quando a médica chegou fomos para o bloco cirúrgico. A sala de parto tinha visor e quando fosse permitido abri-lo poderiam assistir à chegada de Manu, minha mãe, meu irmão, a namorada e duas tias, ansiosas pelo momento. Dentro da sala, acompanhando tudo de perto, estavam meu pai e meu marido.
Desta vez o anestesista não permitiu a entrada de meu pai antes de tudo pronto. Fiquei muito insegura. Contei então com o carinho da enfermeira que me deu suporte emocional, conversando para me distrair, e até físico, me apoiando (quase como um abraço) na hora da anestesia. Depois de tudo preparado entram em cena a Dra. Adriana, minha obstetra, o obstetra de plantão, a pediatra, meu pai e o Róccio, completando o time para receber a Manu. Desta vez estava mais calma e não me senti tão mal quanto me senti na cesareana do Theo. Logo a Manu chegou, pesando 2.995 kg e medindo 49 cm. Veio para meu colo, finalizando o processo de conceber um filho, hora em que olhamos para ele, perguntamos se está tudo bem e o abraçamos, gravando na memória este misto de imagens, cheiros e sensações.
Não fiquei na sala de recuperação, como fiquei da primeira vez (40 minutos). Fui para o quarto esperando minha lindinha voltar do berçário, onde tomou seu banho e recebeu os primeiros cuidados (sob o olhar do papai). O tio Bruno foi buscar o Theo que chegou e reagiu muito bem ao fato de estar conhecendo quem estava dentro da minha barriga. Ele até hoje fala: "mamãe, sua barriguinha está sumindo? A Manuela saiu de dentro da barriga da mamãe? A Manuela é pequenininha?"
Depois de algumas visitas todos foram embora, Róccio veio para casa com o Theo, para confortá-lo e não deixar com que se sentisse abndonado com a chegada da irmã. Ficamos então no quarto da maternidade as 3 gerações de mulheres piscianas que fazem aniversário praticamente no mesmo dia: A Manu, eu e minha mãe.
Passei mal por algumas vezes, sentindo enjôo (o qe não aconteceu na recuperação do parto do Theo), mas amamentei a Manu, que pegou o seio logo que a acoloquei para mamar, e curti muito esse primeiro momento de conhecer minha filhinha do coração!
papai e vovô prontos para entrar na sala de parto
A platéia

Cheguei!

Que linda!


indo para minha casinha!

Em casa, recebendo o carinho do meu irmãozinho

Acabou de acontecer, em tempo real, enquanto terminava de escrever este post, mais uma conquista da Manuela: Estava no colo do papai, ao lado da mamãe e do Theo, ouvindo a trilha do filme Carros quando ela respondeu à uma brincadeira do papai com um sorriso, e uma carinha de satisfação. Não foi um reflexo e sim um sorriso!

4.4.07

Manuela e seu primeiro mês

No dia 27 de março Manuela completou seu primeiro mês de vida. Conquistou um quilo de peso em seu corpinho, 2 cm de altura, duas bochechas fofas e os nossos corações.
Todos estamos babando por ela. Mamãe não se cansa de beijá-la e de inventar apelidos carinhosos para desespero do pai, que não é muito chegado em apelidos.

Acostumamos a chamá-la de Manuguinha. O curioso é que minha mãe me disse (e eu me lembro disso) é que ela me chamava de Minuguinha, quando eu era pequena. Esse apelido então ficou especial, já que possui tal ligação.
Outra grande ligação entre nós é o signo e as datas de nascimento. A mãe da minha mãe nasceu em 28/02, data em que minha mãe nasceu também. Depois vem o meu aniversário, no dia 25/02. Por útimo tem o aniversário do meu irmão, no dia 22/02, seguindo uma ordem cronológica. Agora nossa família ganhou mais uma pisciana, Manu, que chegou no dia 27/02.
Voltando ao assunto corações conquistados podemos falar em como o Theo tem sido um grande irmãozinho para a Manu e um orgulho de filhinho para nós. No auge dos seus dois aninhos, demonstra de forma muito amena seu ciúme. Chora um pouquinho quando me vê com o bebê no colo, pede um lugar em meus braços (que lhe é de direito) e pede seu leitinho quando me vê amamentar. Mas sua conduta com a irmã é sempre muito carinhosa. Sempre quer dar beijinho e colo. Chama a Manuela de linda, apelido por ele mesmo oferecido à ela. Fica preocupado com seu choro e está sempre falando baixinho, para não assustá-la, "Não chora, não, linda" e pede para que eu a pegue no colo e dê mamá para que ela pare de chorar, cedendo seu espaço de colo para a irmã. Além disso sempre colocamusiquinha para acalmar a irmãzinha.
Um doce esse menino!
Foi nos visitar no hospital pouco depois da Manuela nascer. Chegou e estranhou um pouco o fato de eu estar deitada, em uma cama no centro de um grande quarto, cheio de pessoas que estavam com a atenção voltada para ele e para sua reação com a grande novidade. Venceu todas essas barreiras e nos presenteou, a mim e à Manu com uma beijoca. Todos se derreteram e disseram em coro:Ohhhhh! que lindo! Nesta hora, é claro, ele ficou tímido. Logo em seguida mostramos o presente que a Manuela havia trazido para ele. A timidez então deu lugar à curiosidade e ao abrir o presente Theo se distraiu e brincou com o jipão, trazendo um alívio e alegria ao coração de sua mãe apreensiva.
Manu desde sábado passado, 02/04, passa grande parte do dia acordada. Já fixa o olhar na pessoa que a está carregando e acompanha, com os olhos e com a cabecinha, sons e movimento. Levanta a cabecinha desde o dia em que nasceu para espanto dos que estavam presentes e mantem a tradição da famíla, levantando a cabecinha e a sustentando por um bom tempo para receber á agua do banho de chuveiro, que eu adoro tomar com ela (da mesma forma que fazia com o Theo). O parto foi tranquilo e minha recuperação excelente!
Papai nao se cansa de olhá-la e perceber seus detalhes. A boquinha desenhada, as bochechas fofinhas, a perfeição... O vovô gosta de seus olhos amedoados lindos! E a vovó é totalmente apaixoada por ela. Quer sempre pegá-la no colo e foi a pessoa que passou a primeira noite ao nosso lado na maternidade. No segundo dia foi o tio Bruno que iventou um jeito de carregá-la "flutuando"que a acalmava de noite.
Depois contarei detalhes!


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