23.4.09

Apanhado geral -tirando a teia de aranha






Como o tempo pode passar tão velozmente? Veloz e furioso... Parece que escrevi sobre o aniversário do Theo ontem, e já fazem 5 meses! O aniversário da Manu passou e eu não pude registrar aqui. É uma pena, mas a vida mudou muito de uns tempos para cá. Não consigo mais parar uns instantes para elaborar o crescimento das minhas ciranças, registrar seus momentos no papel, pois no coração estarão para sempre, como as matrizes das litogravuras, pois tudo o que eu digo sobre meus lindos presentes, são cóipas fiéis do que registro no meu coração! Hoje Theo contou que viu uma abelha morta lá fora. Eu o adverti que a abelha, mesmo morta, consegue picar. Ele pensou um bocadinho e perguntou se nós, depois que morremos, conseguimos nos mexer como a abelha! Elogiei seu raciocínio, mas tive que dizer que não. Então ele perguntou assim: ué?! Então quando agente morre agente fica assim, parado? Eu afirmei que sim e ele começou a fazer careta, imitando alguém parado! Começamos a rir e o assunto sobre a morte passou de forma branda para nós! Depois, no caminho da escola, Manu começou a dizer: "Não, escola" (todas as frases dela tem a negativa na frente. Theo, para a implicar com ela, começa a dizer um monte de palavras para ela dizer "Não, tal coisa"... Ele cai na gargalhada. Ela não deixa barato e fala: "Não, HAHA! Theo"!) "Não Laíssa (Mirs Larissa, monitora)" E perguntei: Não Mirs Larissa? Não! Então Mirs Leila ! E ela: "Não, Eila". Então é sim quem? "Sim, mamãe!" Ai que fofura!
atualizando...
Hoje no almoço, Manu pediu para eu por cadol. Mas o que será isso, my god! Olhei para a Clea e ela respondeu, com a maior naturalidade, cadol é caldo, no caso do feijão.
Eu e o Theo rimos um bocado!
Acabei me lembrando de um papo bastante filosófico que eu e o Theo tivemos no banheiro. Theo estava sentado no vaso, como o pensador de Rodin, escutando o que eu tinha a dizer sobre a timidez que muitas vezes o impede de cumprimentar as pessoas, como familiares que passam períodos grandes sem nos ver. Expliquei a ele que é educado e simpático dizer olá, que temos que vencer nossa timidez, etc. Ele me respondeu, após ouvir tudinho: "Mas mãe, sabe o que é, eu só gosto de conhecer pessoas que eu já conhço, entendeu?
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