21.3.06

DNA garantido

Sempre pairou no ar uma certa dúvida se algum código genético meu tinha sido transmitido ao Theo no ato da concepção, já que, após enquete realizada aqui no blog, ficou definido que o Theo se parece mesmo é com o pai. Mas essas dúvidas findaram-se ontem, depois de uma demonstração de semelhança comportamental e não física, do Theo e dessa mãe sorridente:
Theo, na hora do almoço, fez algo que nunca havia feito antes. Demonstrava interesse mas tinha receio de fazê-lo. Vou parar de fazer suspense. Ele, depois de almoçar, ficou sentado na sua cadeirinha com o prato praticamente vazio a sua frente com um osso de coxa de frango com alguma carne. Ele passou a mão no osso e colocou-o em sua boca e só devolveu quando o mesmo estava limpinho.
Agora explicarei a vocês o motivo de tamanha semelhança comigo. Quando nasci meus pais eram vegetarianos. Lá pelos meus 11 meses de vida (sem carne, só soja), minha mãe se cansou dessa vida e resolver fazer carne para o almoço. Um certo dia tinha no menu coxas de frango empanadas para as quais eu fiquei apontando o dedinho gordo e dizendo "dá, dá". Minha mãe avisou a meu pai (que ainda acreditava que o ser humano só come carne por condicionamento e que, como eu nunca tinha colocado nada animal na minha boca, recusaria o alimento cuspindo tudo) que me daria a coxinha. Ao me entregar a coxa, puderam ver, de forma empírica, o desmoranamento das teorias vegetarianas, pois não só não cuspi a carne, como devolvi o osso limpinho para minha mãe. Depois disso meu pai voltou a comer carne até hoje!
E por ironia do destino eu me tornei uma pessoa carnívora, que gosta de carne mal passada. E meu filho saiu puxando a mim, pois é chegado num bifinho e num ossinho de frango. Viva a genética!
Lilypie 3rd Birthday Ticker
Lilypie 5th Birthday Ticker