O Theo não fala, não fala porque não quer...
Comecei a fazer um jogo com Theo e ele participa, mostrando que sabe falar mas não pratica. digo assim: Theo fala mamãe... e ele repete.
Começo com palavras que sei que ele sabe falar, depois passo a dizer palavras inéditas, que, na grande maioria das vezes conseguem ser ditas com certa similaridade pelo garotinho. O mais engraçado é que algumas ficam sendo prediletas e repetidas, mesmo sem serem solicitadas. Deve ser devido à nossa reação mais empolgada.
Por exemplo, ele aprendeu a chamar o pai pelo nome, diz, com a maior satisfação: Ósxio. É demais.
Além de repetir as palavras, Theo virou um espelho nosso. Repete e imita quase tudo o que fazemos. atos, palavras, tudo. Estávamos andando na rua e ele começou a tossir, sem parar, depois que me viu tossir. todo mundo acha a maior graça.
O pai deixou um brinquedo cair ontem no chão e ele ficou jogando o mesmo até explicarmos para ele que o papai não tinha feito aquilo de propósito e que não pode ficar jogando os brinquedos no chão.
Essa semana Theo voltou para a natação. não esqueceu nada, mesmo depois de quase um mês sem praticar. A tia Renata disse que daqui a pouco ela vai ter que ensinar crow para ele, pois ele já faz tudo o que ela ensinou muito bem. Mergulha e sobe para a superfície, bate as perninhas com toda a força, até fazendo chuvinha, se desloca sozinho na piscina quando colocado no bibi que é o espaguete preso com um aro de borracha, se segura na borda, sozinho, enquanto cantamos a música da dona aranha, dá muitos pulos, do lado de fora e como adora!
Cada dia que passa Theo necessita mais de atenção. Carinho só quando quer, mas brincadeira, sempre! Quer andar na totó (que é o velotrol) e até de bibi (seu carrinho de bebê), pega todos os brinquedos, que conseguem distraí-lo por algum tempo, quer andar de cavalinho (pular na nossa barriga), fica andando pela casa de várias formas estranhas: curva o corpo para frente e estica os braços para trás (chamamos essa modalidade de cocó) ou curva todo para trás, expondo o barrigão, e anda dando uns pinotinhos, ou também fica com uma perna esticada e a outra dobrando e esticando, uma figura!
A única coisa que ele adora fazer e que é sossegada é ficar olhando a rua da janela, esperando passar uma totó. É muita empolgação quando ele escuta o barulho de uma que logo passa pela nossa frente. Sabe identificar os carros do avô (quando vê um jipe aponta e fala "boboi") o meu e o do pai.
Também está cada dia mais íntimo do Urso, nosso chow-chow. tenho até medo pois ele (o cachorro) odeia demonstrações calorosas de carinho, gosta de sossego e paz, ou seja tudo o que ele não consegue quando encontra o Theo. Temos que estar sempre de olho e colocando alguns limites, para não abusar da paciência do pobre animal. Ensinamos que quando ele está mimindo não pode mexer, pedimos para não bater, só fazer carinho. A cena é sempre a mesma: cachorro andando pela casa, procurando um canto e o Theo atrás, com os braços esticados, tentando abraçar, beijar, bater, puxar os pelos e etc. O urso só se dá bem e fica perto quando vamos dar papá para o Theo, pois sempre sobra um pedacinho de qualquer coisa para ele (que o próprio Theo dá) e o Urso simplesmente adora todas as comidinhas que preparo para o Theo.
Agora fotos do nosso último passeio no Parque das Mangabeiras. Theo se divertiu, andou de totó e depois ficou escutando um som no meu presente de dia dos namorados (ele adorou e ficou escutando até resolver chupar o fone de ouvido)
